Publicado em 18/11/2022 - Notícias

Radiografias e escaneamento: novas ferramentas auxiliando no planejamento

Acompanhando a evolução dos processos, metodologias e ferramentas que estão inseridas e chegam a todo o momento na Odontologia Digital, muitos profissionais seguem aprimorando as técnicas para entregar melhores resultados aos pacientes, tanto no planejamento funcional, como no estético.

Mais precisamente, a digitalização dos processos avançou muito com o alinhamento e adaptação aos novos softwares amparados pelos mais diversos tipos de Inteligência Artificial (AI). No mercado, os serviços atuais visam engajar maior produtividade e trazer experiências mais agradáveis para pacientes e profissionais, o que resulta em ganho considerável de tempo e qualidade de entrega no consultório.

 

As novas tecnologias substituem ou complementam métodos tradicionais?

Hoje, todas as ferramentas digitais oferecem recursos no diagnóstico e planejamento para cada paciente e sua necessidade específica. Como sempre, o primeiro objetivo deve ser fazer uma boa avaliação clínica inicial, em conjunto com a anamnese a fim de obter exames complementares, ou seja, nada vale mais do que o conhecimento clínico e empírico de um profissional que tenha adquirido experiência ao longo dos anos.

As ferramentas apenas auxiliam na tomada de decisão e quanto mais informações digitalmente coletadas temos, melhor é o plano de tratamento e obtenção do diagnóstico, principalmente em tratamentos que envolvem a ortodontia, implantodontia e a reabilitação. Existe um universo de possibilidades e resultados que nos permite ir além do espelho-clínico, sonda, arco facial e radiografias periapicais.

 

Como funciona os fluxos

A integração é possível de ser feita em um contínuo fluxo digital através da captação de exames digitais. Para isso, torna-se muito importante ter uma visão mais ampla de todos os espectros do paciente, como posição da cabeça, vias aéreas, plano oclusal, alinhamento de vértebra e etc, a fim de analisar não somente a estética, mas também os aspectos integrados na abordagem em questão.

  • EXAMES 2D
  1. Fotografias (extra e intraorais), radiografias: panorâmica e periapicais.
  2. Vídeos técnicos para acompanhar movimentos funcionais e fonéticas.
  • EXAMES 3D
  1. Escaneamento da maxila, mandíbula e oclusal.
  2. Escaneamento de face
  3. Imagens de TCFC
  4. Testes oclusais com movimentos mandibulares de desoclusão

 

As práticas e métodos podem variar, mas para que se garanta resultados satisfatórios, o ideal é que se disponibilize a documentação e informações nas nuvens para que toda a equipe de especialistas tenha acesso e avaliem os casos. O planejamento 2D pode ser realizado ainda na primeira consulta e, posteriormente, o planejamento 3D é executado, agora com participação da equipe geral.

É possível compreender que ao adotar essas novas tecnologias de imagem, muitas vantagens são aproveitadas quando o tratamento deve passar pela análise inicial do plano oclusal. As especialidades ganham materialidade e mais confiança no trato com o paciente e equipe, seja usando um arco facial e montando em articuladores, ou até mesmo usando a TCFC como ferramenta de planejamento. Ganhar previsibilidade é um dos maiores benefícios do fluxo digital e seus desdobramentos na Odontologia Digital.